Às vezes, escrevo nas páginas da escuridão
Sucateio os horizontes da paixão
E com os meus sensacionalismos brigo com o coração tolo
Já tentei pisar o som dos beijos e apagar a música
Que acorda a alma com plangores
Mas não consigo, sofro com esse pecado que acorda-me na aurora
Há dias que o meu amor fica assim
Perdido no contraste do tempo que insiste
Em caminhar na contramão dos sentimentos
Não macaqueio nenhuma emoção rasa,
Sequer amolento minhas oferendas de amor
Mas faço-me poeta obtuso, carrancudo, escorchado pelos arranhões
Das lembranças que atascaram meus enleios
Perdido no contraste do tempo que insiste
Em caminhar na contramão dos sentimentos
Não macaqueio nenhuma emoção rasa,
Sequer amolento minhas oferendas de amor
Mas faço-me poeta obtuso, carrancudo, escorchado pelos arranhões
Das lembranças que atascaram meus enleios
Há dias que não me vejo, o amor fica cinzento
Parece que sumo debaixo dos estrondos
Que há dentro do peito e como nuvem desfaço-me
Sem ostentar qualquer nuance, nem adereços
Sou arrolado como um pássaro a andar sem destino
Visto a caminhar com meus versos nublados
Preso em ardis sentimentos, escondo-me nos outeiros do desalento
Onde só me encontram no décor de cada pesadelo.
Parece que sumo debaixo dos estrondos
Que há dentro do peito e como nuvem desfaço-me
Sem ostentar qualquer nuance, nem adereços
Sou arrolado como um pássaro a andar sem destino
Visto a caminhar com meus versos nublados
Preso em ardis sentimentos, escondo-me nos outeiros do desalento
Onde só me encontram no décor de cada pesadelo.
Poesia de @poetaAlagoano.