Das nossas lembranças, e sinto a cor das nossas fantasias,
Desequilibro-me como se estivesse num redemoinho
Atirado pelo vento da saudade.
Queira eu não surtar nos exageros
Do gosto dos teus seios
Na doçura do tom da sua pele,
Do ensaboar das suas mãos em mim.
Não quero sentir-me retraído pela distância dos teus beijos
Aliás, teus sonhos revigoram minha alma,
O teu grito de amor rasga os pulmões do meu prazer,
Faz-me enlouquecer; perpassa meu ímpeto num alvorecer.
Assim, vou costurando minhas carências,
Prescrevendo minhas dormências
E corro para os teus braços, carregando em mim
O dolo de não abrigar o passado.
Poesia de @poetaAlagoano.