Soneto da Água da Fonte (Charlan Fialho)

O amor esparge como água da fonte;
Até me queima sem dor inconstante...
Me faz caminhar sutil sobre a ponte
É onde me refaço a cada instante.

Amor que sabe invadir o meu peito...
Me deixa com cápsulas de desejos,
Resplandece meu viver com arpejos,
E me dá sinal com vida e respeito.

Amanheço com todos os seus beijos
E me sinto carente, mas contente...
Vale a pena ficar nessa demência...

Capaz de ser guiado por seus queijos,
Até amar com o viés da inocência
E me dispor, dar meu afeto vigente.

Poesia de @poetaAlagoano.