Seu amor volúvel,
Apanha-me como um xucro,
Despedaça-me como bolhas de sabão.
Teus impulsos afligem meu coração.
Colocam-me na contramão
De uma prova de balizas.
Sinto-me reprovado,
Às vezes ouriçado,
Sentindo seus plissês em mim.
Numa tensa moléstia de amar,
Meu coração é moído sem praguejar,
Morrendo em ilusões,
E germinando com paixões.
Destarte, comprime-me,
Até que eu sinta
Que meus pedaços,
Que minhas metades,
Tornaram-se fragmentos em ti.
Poesia de @poetaAlagoano.