Pulava de um para outro sapato.
Sábado, um sapo tonto ensimesmado.
Sapo dentro do sapato, sapo Sábado!
Sabia, o sapo, o que era o meu sapato?
Sossegado, pulava no sapato do nada, enamorado.
Sapo Sábado acocorado no sapato!
De tão tonto, um dia encontrou de ser castigado.
Peguei de jeito, o sapo estapeado.
Sapo malandro de nome Sábado!
Não fosse pouco o fardo, ensapatado e desconjuntado!
Sapo Sábado! Meu Deus! Coitado!
Para fechar a saga de Sábado, o sapo,
Sapo Sábado, então, se casou!
Sendo sério, inacreditável fato,
pelo sapato, sapo Sábado se afeiçoou.
Sábado e sapato, assim levavam
um amor estranho, ridículo e engraçado!
Sapo Sábado, felizardo e casado!
Trava-línguas. Sapo. Amor. Sapato.
Poesia tirada do Blog Roberto Camilotti.